Recentes críticas e declarações públicas jocosas que teriam sido feitas pelo prefeito Severino Pereira Dantas (foto acima), direcionadas aos vereadores de oposição foram o tema principal da sessão ordinária da última sexta-feira, dia 03, da Câmara de vereadores de Paulista.
Chamados de “vagabundos” pelo gestor municipal, os seis parlamentares de oposição se revezaram na tribuna da Câmara para rebater a utilização dos termos pejorativos e o acusaram de comportamento antiético e até de quebra de decoro.
A primeira a falar foi a vereadora Josefina Saldanha Veras (Finoca), que iniciou seu pronunciamento afirmando que o prefeito está há um ano e sete meses, a frente do Executivo, e durante esse tempo sempre pregou mentiras, “até mesmo na Capital do Estado”, contra os vereadores.
“Ele mente dizendo que não trabalha porque a Câmara não deixa. Nós merecemos respeito e ele está passando dos limites”, declarou.
Para Finoca, “respeito tem quem merece, o que não estamos vendo por parte do senhor prefeito”.
“Ele se irrita com o nosso trabalho, porque apontamos os erros da administração e nos acusa de vagabundos! Deixo aqui registrado o meu repúdio”, discursou a vereadora.
Chamados de “vagabundos” pelo gestor municipal, os seis parlamentares de oposição se revezaram na tribuna da Câmara para rebater a utilização dos termos pejorativos e o acusaram de comportamento antiético e até de quebra de decoro.
A primeira a falar foi a vereadora Josefina Saldanha Veras (Finoca), que iniciou seu pronunciamento afirmando que o prefeito está há um ano e sete meses, a frente do Executivo, e durante esse tempo sempre pregou mentiras, “até mesmo na Capital do Estado”, contra os vereadores.
“Ele mente dizendo que não trabalha porque a Câmara não deixa. Nós merecemos respeito e ele está passando dos limites”, declarou.
Para Finoca, “respeito tem quem merece, o que não estamos vendo por parte do senhor prefeito”.
“Ele se irrita com o nosso trabalho, porque apontamos os erros da administração e nos acusa de vagabundos! Deixo aqui registrado o meu repúdio”, discursou a vereadora.
Em seguida, foi a vez de Possidônio Fernandes falar sobre o acontecido. Ele enfatizou que os Poderes são independentes, mas lembrou que isso não é motivo para que haja desrespeito entre eles.
“Temos feito apenas nossa obrigação, que é de fiscalizar e auxiliar o Executivo e criar Leis que tragam benefício à população”, disse.
Para o líder da oposição, não é possível aceitar atitudes como esta do prefeito. “Fomos atingidos de forma irresponsável e o que ele disse configura-se como quebra de decoro e pode ser enquadrado em crime de responsabilidade”, lembrou.
Segundo Possidônio, o prefeito sempre foi respeitado pelo Legislativo e lembrou que os vereadores são autoridades outorgadas pelo povo.
“Quando ele nos chama de vagabundos não atinge apenas a nós, mas cerca de 3 mil eleitores que nos escolheram como seus representantes”, destacou ele.
“Temos feito apenas nossa obrigação, que é de fiscalizar e auxiliar o Executivo e criar Leis que tragam benefício à população”, disse.
Para o líder da oposição, não é possível aceitar atitudes como esta do prefeito. “Fomos atingidos de forma irresponsável e o que ele disse configura-se como quebra de decoro e pode ser enquadrado em crime de responsabilidade”, lembrou.
Segundo Possidônio, o prefeito sempre foi respeitado pelo Legislativo e lembrou que os vereadores são autoridades outorgadas pelo povo.
“Quando ele nos chama de vagabundos não atinge apenas a nós, mas cerca de 3 mil eleitores que nos escolheram como seus representantes”, destacou ele.
Outro a se associar ao repúdio dos colegas foi Cícero Alves Matias, que declarou que o prefeito deveria buscar outro assunto para falar para o povo. “Que ele pese as palavras quando for falar e tenha mais respeito pelos vereadores”, resumiu.
Já o vereador João Bosco de Sousa também se mostrou indignado com as declarações de Severino Pereira e deixou registrado seu protesto.
Evandilson Monteiro também endossou a linha de críticas dos demais integrantes da oposição e declarou que não se surpreendeu com a atitude do prefeito, mas afirmou que “mais uma vez ele foi infeliz com suas declarações”.
Exercendo seu quarto mandato de vereador, Evandilson disse que essa é uma das legislaturas mais atuantes que já se teve na história de Paulista.
“O vereador não impede um prefeito de trabalhar. Basta ele querer”, disse Evandilson, acrescentando que só quem acredita nas “mentiras” do prefeito são as pessoas que dependem dele.
Exercendo seu quarto mandato de vereador, Evandilson disse que essa é uma das legislaturas mais atuantes que já se teve na história de Paulista.
“O vereador não impede um prefeito de trabalhar. Basta ele querer”, disse Evandilson, acrescentando que só quem acredita nas “mentiras” do prefeito são as pessoas que dependem dele.
Por fim, usou da tribuna a presidente Maria Laurenice Pereira que começou a fala lamentando pelas declarações proferidas em público pelo gestor municipal.
“Como presidente deste Poder, lamento que o senhor prefeito seja tão desprovido de ética e de conhecimento do papel de um vereador”, disse.
Ainda de acordo com Laurenice, “é vergonhoso que o prefeito se dê o trabalho de estar nas esquinas da cidade tentando denegrir a imagem do Legislativo”.
“Não vamos nos calar diante de tais declarações”, lembrou ela. A presidente também pediu que o prefeito Severino cobre de sua bancada e da equipe de secretários que trabalhem mais pelo município.
Ela denunciou que existe auxiliar do atual governo municipal que mora fora de Paulista, mas recebe o salário em dia.
“Esse o prefeito não chama de vagabundo”, declarou. Para a vereadora, “vagabundagem” é mandar funcionário público ir trabalhar para políticos em época de eleição, “como acontece com um servidor que recebe da prefeitura e hoje é visto em um carro de som dos candidatos apoiados pelo prefeito”.
Laurenice também denunciou no mês de julho, no dia em que foi realizado um comício da coligação dos candidatos do atual prefeito, até mesmo funcionários do hospital local deixaram suas funções para participar do evento político.
“Isso sim, é um ato de vagabundagem, senhor prefeito!”, criticou.
A presidente ainda mandou um recado ao prefeito “que se ele estiver se incomodando com o trabalho dos vereadores de oposição que abandone o cargo”.
“As denúncias estão só começando, porque as irregularidades praticadas por essa administração não são poucas”, afirmou.
Ela lembrou que os parlamentares estão na Câmara não por vontade do prefeito, mas pela vontade do povo. “E ele vai ter que nos respeitar”, encerrou Laurenice.
O único vereador da bancada de apoio ao prefeito Severino presente à sessão, Avelino Nogueira não se pronunciou sobre o caso.
“Como presidente deste Poder, lamento que o senhor prefeito seja tão desprovido de ética e de conhecimento do papel de um vereador”, disse.
Ainda de acordo com Laurenice, “é vergonhoso que o prefeito se dê o trabalho de estar nas esquinas da cidade tentando denegrir a imagem do Legislativo”.
“Não vamos nos calar diante de tais declarações”, lembrou ela. A presidente também pediu que o prefeito Severino cobre de sua bancada e da equipe de secretários que trabalhem mais pelo município.
Ela denunciou que existe auxiliar do atual governo municipal que mora fora de Paulista, mas recebe o salário em dia.
“Esse o prefeito não chama de vagabundo”, declarou. Para a vereadora, “vagabundagem” é mandar funcionário público ir trabalhar para políticos em época de eleição, “como acontece com um servidor que recebe da prefeitura e hoje é visto em um carro de som dos candidatos apoiados pelo prefeito”.
Laurenice também denunciou no mês de julho, no dia em que foi realizado um comício da coligação dos candidatos do atual prefeito, até mesmo funcionários do hospital local deixaram suas funções para participar do evento político.
“Isso sim, é um ato de vagabundagem, senhor prefeito!”, criticou.
A presidente ainda mandou um recado ao prefeito “que se ele estiver se incomodando com o trabalho dos vereadores de oposição que abandone o cargo”.
“As denúncias estão só começando, porque as irregularidades praticadas por essa administração não são poucas”, afirmou.
Ela lembrou que os parlamentares estão na Câmara não por vontade do prefeito, mas pela vontade do povo. “E ele vai ter que nos respeitar”, encerrou Laurenice.
O único vereador da bancada de apoio ao prefeito Severino presente à sessão, Avelino Nogueira não se pronunciou sobre o caso.
parabéns para os vereadores da oposição,principalmente para as mulheres de Garra e Fibra que sao Laurenice e Finoca, esses Prefeito precisa de assessoramento para que o mesmo tenha mais cuidado no que fala ou declara em publico.
ResponderExcluirSeverino pensa que por ser Prefeito pode desafiar tudo? Calma amigo, sua equipe vai deixar vc inelegível, cuide logo, se ja nao for tarde demais.
ResponderExcluirQue pena, Paulista...
ResponderExcluirSeu povo vive as lamúrias da opressão, do descaso e da injustiça.
Caros vereadores, se vocês que são esclarecidos, são autoridade e eleitos para defender os direitos da população são tratados com descaso pelo poder executivo deste município. Dá pra imaginar quando uma pessoa menos esclarecida e ainda
adversário político dele é tratado?
Continuem defendendo a população e divulgando a verdade que não pode ser omitida.POR TODAS AS INJUSTIÇAS QUE PAULISTA VIVE.